Lista D
Cristóvão Carvalho, sócio 59.742, é advogado com mais de duas décadas de experiência, inscrito na Ordem dos Advogados desde 2000.
Sócio da sociedade CCAA – Sociedade de Advogados SP RL, atua sobretudo nas áreas de corporate, contencioso e direito societário. Presidiu a Assembleias Gerais de várias empresas e foi formador de Deontologia Profissional na Ordem dos Advogados durante 10 anos.
Desempenha ainda funções como jurado nas provas finais de acesso à advocacia, refletindo o seu compromisso com a qualidade da profissão.
Comunicador fluente em quatro línguas, presta também assessoria em contextos internacionais. Publicou artigos e o manual jurídico “Algumas Notas sobre Arrendamento Rural”.
Cristovão Carvalho inaugurou a sua sede com um discurso à sua imagem. O evento ficou marcado por uma surpresa, Isaías apareceu lado a lado com Cristovão Carvalho.
A paixão de Cristovão Carvalho pelo Benfica nasce muito cedo, ainda criança, a ouvir os relatos na Beira Alta e com as vitórias no ciclismo.
Considera que o clube tem que “semear” o benfiquismo nos jovens de forma mais intensa e isso mesmo já o fez com a sua unica filha, uma adepta ferranha dos encarnados, que por sistema o acompanha nas idas ao estadio
Com a admiração pelo João Alves, um dos melhores jogadores da nossa História consolidou-se como benfiquista apaixonado que entende que o Clube se encontra numa fase muito complicada da sua história.
Com ausência de títulos e uma liderança fraca que se traduz numa gestão ruinosa, marcada por uma continuidade manchada por diversos processos judiciais.
Jurídica
Financeiro
Comunicação e Marketing
Casas e FIliais
Modalidades
Internacionalização
Património
Diz que percebeu “no fim do mandato de Vieira” que algo não estava bem e que Rui Costa “não reuniu o que o Benfica precisava”.
Assume que os erros foram “no futebol e na estrutura/finanças”.
Considera que o maior problema do Benfica é financeiro e que sem o resolver não há sucesso desportivo.
Defende um plano financeiro estruturado para rentabilizar melhor as receitas existentes.
Acredita que é “projetos e estabilidade” que ganham, não apenas dinheiro.
Quer construir uma equipa com espinha dorsal estável e ambiciosa.
Defende pagar o “valor justo” aos melhores para ficarem 2–4 anos.
Cita João Neves como jogador “proibido de vender” e símbolo de alma Benfica.
Bruno Lage não é o seu treinador: elogia a pessoa, mas quer um técnico top-5 mundial, habituado a “quartos/meias/finais” da UCL (idealmente campeão).
Diz que o treinador é o “investimento que não pode falhar”.
Critica contratações recentes como “trampolim” (jogadores a pensar na saída rápida), algo que “permite ganhar nada”.
Quer redefinir critérios de contratação e compromisso competitivo.
Afirma que o departamento de scouting está ao abandono e perdeu profissionais para grandes clubes.
Promete reconstruí-lo e dar-lhe preponderância na política desportiva.
Vê o Seixal como “pote de ouro”, mas com perda de velocidade na captação face a outras academias.
Quer ampliar a base de recrutamento e criar uma escola de treinadores para valorizar técnicos “made in Benfica”.
Considera cedo avaliar novas caras; admite reforçar em janeiro apenas se necessário para garantir título e acesso à Champions.
Distingue SAD (futebol) do clube (modalidades) e defende custos controlados + equipas altamente competitivas.
Diz estar convencido de que em 4 anos “tem a casa arrumada” nas modalidades.
Classifica a BTV como instrumento brutal mas subutilizado, pouco aberto e sem conteúdos ricos.
Promete uma proposta “polémica” para transformar a BTV e integrá-la num projeto mais amplo de comunicação bidirecional com os sócios.
Admitiu não conhecer o estado atual do projeto e considerá-lo turbulento, mas vê potencial estratégico para chegar a milhares de benfiquistas.
Chama-as de “segundo grande braço armado”.
Critica o modelo atual como “desajustado” e quer reposicionar as Casas com know-how e utilidade real no ecossistema do clube.
Aposta forte na diáspora e novos mercados: PALOP, EUA, Canadá, Ásia.
Pacotes premium e conteúdos pensados para esses públicos, usando futebol masculino/feminino e modalidades como motor de receita e engagement.
Quer um Benfica respeitado e vigilante nas instituições, exigindo igualdade na nomeação de cargos e responsabilização dos decisores.
Garante que “quando eu chegar, as coisas não vão ser como estão agora”.
Decisão tomada há 2 anos devido ao rumo negativo do clube:
Resultados desportivos fracos (apenas 1 campeonato em 4 anos).
Modelo de gestão de Rui Costa considerado ultrapassado.
Benfica precisa de um novo rumo financeiro e desportivo.
Projeto único, disruptivo e europeu:
Trabalhado há 2 anos, com horizonte de 12 anos (não apenas 4).
Objetivo: ganhar a Liga dos Campeões em 4 a 6 anos.
Benfica deve deixar de pensar apenas no consumo interno.
Três pilares principais:
Situação financeira – resolver problemas graves a curto prazo.
Associativismo – manter o Benfica como clube dos sócios.
Estrutura profissional – romper com o passado e recrutar os melhores profissionais para clube e SAD.
Modelo atual é insustentável (dependência excessiva da venda de jogadores).
Solução encontrada após 2 anos de contactos:
Investimento de 400 milhões de euros em 4 anos (100M€/ano).
Financiamento com juro 50% inferior ao atual.
Sem perda da maioria da SAD.
Sem garantias reais do clube — sustentado pela credibilidade da nova gestão.
Benfica precisa de treinador de elite:
Perfil: experiência em quartos/meias da Champions, preferencialmente vencedor da prova.
Vários nomes identificados, mas só serão abordados após vencer eleições.
Sobre Bruno Lage:
Não será despedido de imediato.
Mantém-se em funções até final da época, dependendo do rendimento.
Não terá renovação porque não corresponde ao perfil para a Champions.
Projeto assente numa equipa forte e coesa, não numa única pessoa.
Dois cargos-chave:
Diretor desportivo.
Figura de ligação entre SAD e direção.
Continuidade a médio-longo prazo (4–6 anos).
Objetivo: manter os melhores jogadores e construir plantel estável.
Vieira e Rui Costa: candidaturas de continuidade, ultrapassadas.
Vieira: tempo passou, falta de credibilidade, risco para a SAD e mercados.
Rui Costa: modelo antigo, sem inovação.
Projeto Benfica District classificado como “populismo barato” e “erro estratégico”.
Críticas ao abandono do Benfica no processo de centralização.
Considera os valores e modelo atuais irreais.
Proposta:
Benfica TV aberta a todos.
Sócios com direito gratuito a ver os jogos em casa.
Relação com Liga e Federação será profissional, transparente e isenta.
Rejeita compadrios e jogos de influência.
Caso Pedro Proença: só deveria manter-se se não fosse verdade o que Vieira alegou.
Vê como positivo haver 6 candidatos, podendo haver segunda volta.
Acredita que o seu projeto é o único realmente novo e europeu.
Promessa: dar uma Liga dos Campeões ao Benfica.
Assume risco: se não cumprir, o projeto será um fracasso — mas confia no sucesso.
Duração e objetivos
Projeto estruturado a 12 anos.
Assente em dois pilares fundamentais: sustentabilidade financeira e projeto desportivo.
Meta ambiciosa: conquistar o título europeu.
Sustentabilidade financeira
Não vê um grande projeto desportivo sem uma base financeira sólida.
Considera essencial reverter a atual situação de dívida crescente.
Transformação do clube
Quer implementar uma gestão profissional e competente, sem “contaminação pela bolha do Benfica”.
Valoriza experiência e conhecimento externo ao clube.
Avaliação de Rui Costa
Afirma que Rui Costa falhou em tudo: na vertente desportiva e financeira.
Dívida aumentou significativamente.
Resultados desportivos negativos.
Falta de rigor e ética
Critica a postura de Luís Filipe Vieira, acusando-o de continuar a influenciar o clube.
Defende que quem está no Benfica deve trazer rigor e ética.
Gestão de Bruno Lage
Considera que Bruno Lage não tem os requisitos para ser treinador de topo do Benfica.
Gestão e transparência
Quer auditar contratos e negócios.
Criação de uma estrutura profissional no futebol.
Modelo de jogo e treinador
Filosofia definida para o clube, treinador deve adaptar-se a essa filosofia.
Formação e scouting
Reforço da formação e do recrutamento, aproveitando ao máximo os talentos.
Voto eletrónico
Considera que a posição de Noronha Lopes sobre o voto eletrónico é conveniente para ele.
Defende estudar a viabilidade do sistema, mas alerta para riscos.
Campanha eleitoral
Afirma que a sua candidatura é a que mais cresce, com forte presença nas redes sociais.
Usa outdoors e cartazes como parte da estratégia.
Independência
Afirma não depender de grupos de influência do Benfica.
Sporting e FC Porto
Considera que o Sporting vai continuar a ganhar no caso da Direção e Administração da SAD atual continuar
Reconhece que o FC Porto, apesar das dificuldades, sabe reestruturar-se.
Competitividade
Quer que o Benfica seja capaz de competir ao mais alto nível contra os rivais.
Benfica como paixão de infância: começou a ir a jogos e assembleias ainda jovem.
Memórias pessoais de quando jogava na rua com equipamentos e luvas como as de João Alves.
Benfiquista desde sempre, advogado e empresário, pai de família.
Afirma que o Benfica “precisa dele” e sente o dever de retribuir o que recebeu do clube.
Diz ter um projeto disruptivo e uma equipa competente já preparada.
Apresenta um projeto com visão a 12 anos, com três mandatos planeados.
Defende que pensar apenas a 4 anos é insuficiente para a grandeza do clube.
Aposta numa gestão com visão de longo prazo, continuidade e estabilidade.
Quer ser um líder agregador, gestor de pessoas, e não um presidente “emocional”.
Promete colocar os melhores nos lugares certos, com decisões racionais e profissionais.
Recusa ingerência direta no futebol – a estrutura será autónoma e profissionalizada.
Quer um treinador top-5 mundial, com histórico em fases finais da Champions.
Aposta clara em títulos europeus – considera possível ganhar 3 títulos europeus em 12 anos.
Propõe equipas de qualidade combinando formação e contratações cirúrgicas.
Quer manter talentos por 4 anos, valorizando internamente desde as camadas jovens.
Critica o aumento da dívida para 200M€ e os gastos de 1,1 mil milhões com poucos títulos.
Propõe cortar com o modelo baseado em vendas extraordinárias de jogadores.
Quer eliminar gradualmente os empréstimos obrigacionistas.
Defende recompra das ações da SAD em bolsa para valorização e maior controlo do clube.
Rejeita entrada de capital estrangeiro na SAD, mas admite até 20% com parceiros estratégicos de valor.
Aponta falhas graves na comunicação do clube, com impacto na estrutura e pressão interna.
Propõe modelo inovador: alguém do clube fala com a imprensa todos os dias.
Quer abrir a comunicação com clareza e regularidade para pacificar o ambiente mediático.
Quer reformular o projeto de formação que considera estagnado há 10 anos.
Aposta em protocolos desde a base e valorização interna dos treinadores e atletas.
Planeia reestruturar profundamente as modalidades, com novos meios e metas.
Afirma que o Benfica deve ter respeito institucional por todos os clubes, mas jamais aceitar desrespeito.
Critica atuação passiva do Benfica com a Liga e a FPF.
Promete firmeza e reposição do prestígio institucional do clube.
Reconhece mérito a Rui Costa na reforma estatutária: limitação de mandatos, remuneração transparente, regulação da comunicação eleitoral.
Considera os estatutos uma boa base para um projeto novo e profissional.
Defende profissionalização total dos órgãos sociais.
Vê João Noronha Lopes como representante da continuidade, e questiona a sua ausência em 2021.
Diz que Martim Mayer ainda não apresentou um projeto concreto.
Considera-se o único candidato completamente independente, vindo da sociedade civil.
Defende debates entre todos para clarificar ideias e projetos.
Quer romper com a estagnação e falta de ambição dos últimos anos.
Considera que o Benfica tem de pensar a 12 anos, com um projeto estruturado para 3 mandatos.
Vê um Benfica europeu, capaz de disputar títulos continentais de forma consistente.
Assume como meta clara vencer uma Liga dos Campeões.
Diz que o Benfica deve parar de se contentar com “meias-finais” ou “quartos-de-final”.
Acredita que é possível com um projeto sério, estruturado, sustentado financeiramente e bem planeado desportivamente.
Defende que é impossível construir um bom projeto desportivo sem primeiro estabilizar financeiramente o clube.
Quer um Benfica sustentável, que não dependa da venda de jogadores todos os anos.
Apoia-se na competência: “os melhores profissionais, treinadores, jogadores, diretor desportivo”.
Quer uma equipa com identidade, que represente os valores do clube.
Critica o atual modelo que depende excessivamente da venda de talentos da formação por necessidade financeira.
Refere-se a Roger Schmidt como um bom exemplo técnico-tático.
Mas diz que não serve ao perfil que quer, por falta de “inspiração” e “liderança de topo”.
Dá o exemplo de Klopp como o perfil ideal: um líder com identidade e capacidade de mobilização.
Confirma que já tem parceiro financeiro assegurado.
Afirma que não avançaria sem garantir os meios para sustentar a candidatura e o futuro do clube.
Acredita ter o melhor projeto para o Benfica e rejeita alianças.
Defende que a fusão de listas é apenas somar interesses, não ideias.
Considera que os direitos televisivos são “a principal receita futura”.
Benfica tem de liderar o processo, não seguir os outros clubes.
Defende que os sócios devem votar sobre o destino dos direitos.
Lamenta que o clube viva de sucessivas vendas de jogadores jovens, perdendo identidade.
Considera que os resultados não correspondem ao investimento feito.
Critica a gestão de Rui Costa, mas diz que o Benfica “não é palco para vinganças”.
Rejeita ataques pessoais, quer elevar o debate.
Assume que Luís Filipe Vieira destruiu o modelo institucional e criou dependência de figuras.
Diz que o Benfica tem de voltar a ser de todos, e não de uma “pessoa ou círculo”.