Eleições do Benfica

Martim Borges Coutinho Mayer

sócio nº 5.206

Iniciou o seu percurso profissional aos 17 anos, enquanto estudava na Universidade Católica Portuguesa, ao trabalhar no dinâmico ambiente da Bolsa de Lisboa.

Rapidamente ganhou experiência nos mercados financeiros, passando pelo setor do Forex como broker e trader, integrando depois vários bancos portugueses durante mais de uma década. Fundou uma sociedade de gestão de ativos regulada pelo Banco de Portugal e pela CMVM, que viria a vender em 2012. A partir daí, enveredou pela indústria, liderando a recuperação de uma fábrica em dificuldades no setor automóvel, sem despedir nenhum trabalhador.

Sob a sua gestão, a empresa passou a produzir componentes para veículos elétricos, fornecendo marcas como a BMW e a Volkswagen. Paralelamente, desenvolveu sistemas de bicicletas elétricas partilhadas para cidades, universidades e empresas. Em dez anos, o grupo cresceu mais de cinco vezes e exporta atualmente mais de 80% da produção para a Europa e os EUA. O seu percurso cruza finanças, indústria e sustentabilidade com espírito empreendedor.

Candidato às Eleições do Benfica, Martim Mayer

"Benfica no sangue"

Apresentação da candidatura

Martim Mayer apresentou a sua candidatura no Parque Mayer dia 9 de Julho. O evento ficou marcado pelo discurso do mandatário da campanha, António Simões.

Mais sobre o candidato

Martim Mayer

Martim Mayer é benfiquista desde o berço, com um vínculo ao clube que lhe corre no sangue e se confunde com a própria história da sua família. Foi o seu avô, o antigo presidente do Benfica Duarte Borges Coutinho, quem o fez sócio no ano do seu nascimento, entregando-lhe um cartão assinado pelo próprio.

Cresceu rodeado de memórias e símbolos do clube, ouvindo histórias do avô e explorando recordações de uma era gloriosa. Após o falecimento do avô, foi com a avó — uma fervorosa benfiquista — que continuou a viver o clube, assistindo lado a lado aos jogos, entre terços e devoção.

Durante a juventude, viveu intensamente o Estádio da Luz e as deslocações, sofrendo nas derrotas e vibrando com as vitórias, como na final perdida em Estugarda, que o marcou profundamente. Ao longo da vida, manteve-se fiel, emotivo e apaixonado, encontrando nas derrotas a profundidade do seu Benfiquismo. Martim Borges Coutinho Mayer é herdeiro de uma linhagem ligada ao Benfica e exemplo de uma entrega total ao clube do seu coração.

Entrevista - Record

Eixos Programáticos

A candidatura “Benfica no Sangue” apresenta os principais eixos do seu programa que serão materializados num programa eleitoral a apresentar até Setembro do presente ano, onde detalharemos toda a nossa proposta para a gestão do Sport Lisboa e Benfica para o mandato 2025–2029.

O futebol é o coração do Sport Lisboa e Benfica e será inevitavelmente um dos grandes focos do programa desta candidatura.

Ao longo dos últimos 35 anos somamos apenas 10 títulos de campeão nacional e 5 Taças de Portugal. Considerando todas as provas nacionais disputadas, a taxa de insucesso foi de 80%.

E pior ainda nos últimos 5 anos, com três títulos conquistados em 20 disputados a nível nacional, apenas um título de campeão nacional. Taxa de insucesso subiu para 85%!

Em 5 anos gastar-se-ão mais de mil milhões face a mil e seiscentos milhões em vendas, das quais 652 milhões provenientes do video de jogo e da formação. Um saldo perdido de zero entre compras e vendas se excluirmos a formação de qualidade.

Vamos mudar esta situação com:

Estabilidade de Plantel

O Benfica precisa de encontrar equilíbrio. Só nos últimos três anos o Benfica comprou 20 jogadores por mais de 60 milhões e 20 jogadores por menos de 3M, apresentando, 15 deles por mais de 15M e 15 abaixo de 2M. Isto não é scouting.

É fazer isso com os olhos fechados, disparando a toda a hora, sem plano estratégico, sem foco, sem olhar para o nosso balneário ou para os nossos escalões de formação.

  • Revisão urgente do modelo de jogo
  • Criação de nova estrutura para definir e planear modelo tático e plantel
  • Planeamento de plantel com perfil definido para cada posição
  • Plantéis mais equilibrados, potenciado os ativos e controlando os valores gastos
  • Investimento sério nas infraestruturas, para potenciar rendimento e património
  • Controlo rigoroso dos fluxos financeiros, com planeamento de médio e longo prazo

Coordenação da Estrutura

Criação do cargo de Diretor-Geral que pensará e coordenará toda a estrutura do futebol, alguém com perfil internacional e profundo conhecimento do jogo, que na sua vertente técnica, seja um gestor de recursos. Este cargo contará ainda com 2 Coordenadores:

  • Coordenador Formação–Scouting
  • Coordenador Equipa A – B/sub23
 

Áreas de atuação:

  • Definição do Modelo de Jogo
  • Perfil dos Jogadores e do Treinador
  • Definição do perfil do Diretor de Futebol, do Diretor de Scouting e do Diretor de Formação
  • Definição de mapas de sucessão para garantir que o médio e longo prazo dos plantéis não são decisões apressadas de última hora mas sim fruto de visão estratégica
  • Posição sobre o risco e valorização na estrutura técnica da formação de uma linha condutora única transversal
 

Benefícios desta estrutura:

  • Política de contratações de jogadores mais certeira e inclusiva
  • Maximização do aproveitamento de talento da formação e da Equipa A e sua evolução sustentada com visão de longo prazo
  • Plano contínuo entre Scouting–Formação e entre Equipa A e B/sub23

Retenção de Talento

O Benfica Campus deverá ser a base de toda a estratégia para o futebol.

Cada atleta terá um plano desportivo, académico e de formação de caráter individual 360º que seja um ativo não só para ele, mas base do sucesso do coletivo global.

A criação de uma estratégia desportiva de médio prazo com plano coordenado entre as estruturas internas, assim como uma visão filosófica de longo prazo para cada geração e atleta, tornará todo o produto no Benfica Campus um produto significativamente maior.

O Sport Lisboa e Benfica deve sempre manter e reforçar o ecletismo.

Mas devemos assegurar que a estratégia seja financeiramente sustentável e desportivamente materializável em títulos pois essa é a identidade e a cultura do clube.

O que tem acontecido no masculino, bastando olhar para a última época onde em 18 provas oficiais disputadas, ganhámos apenas 4 de entre todas as modalidades de pavilhão (Andebol, Basquetebol, Futsal, Hóquei em Patins e Voleibol).

O rumo que vamos traçar será diferente.

Responsabilidade Financeira

Apresentação de orçamentos claros e discriminados por modalidade;

Reformar a estrutura de custos imputados às modalidades com especial foco na área de Fornecimentos e Serviços Externos (FSE);

Criação de Núcleos / Centros de Competência

Para fazer face à falta de infraestruturas de treino para diversas modalidades, em especial nas áreas de formação, criação de núcleos/centros de competência noutras regiões do país onde é reconhecido um maior desenvolvimento de modalidades específicas.

A criação destes núcleos visará:

  • Desenvolvimento da formação do clube, garantindo um alargar da captação de talento em todo o país nas mais diversas modalidades;
  • Criação de equipas satélite de competição com envolvimento de algumas das casas do Benfica nacionais;
  • Redução dos custos inerentes à residência dos atletas de formação na cidade de Lisboa;
  • Benfiquização do país também ao nível das modalidades
 

Exemplos de possíveis núcleos/centros de competência a criar:

  • Basquetebol – região de Aveiro
  • Hóquei em Patins – região de Barcelos
  • Voleibol – região do Espinho
 

Mudança do Paradigma Contratual

Em algumas modalidades, o clube paga acima dos valores médios salariais do mercado nacional e até internacional.

Novos contratos deverão focar numa base salarial mais baixa e com forte incremento de prémios por conquistas de forma a garantir a motivação de todos os atletas na obtenção dos títulos disputados pelo clube;

Foco na Formação

A formação deve ser uma base relevante das equipas das principais modalidades do clube.

Através dos núcleos/centros de competência a criar será possível aumentar a base de talento em diversas áreas do país;

Permitirá ter equipas com a identidade do clube, com talento nacional, reduzindo o nível de investimento em contratações externas nacionais e internacionais;

A limitada capacidade do Estádio da Luz face à elevada procura é um problema ao qual é obrigatória dar resposta, não só pelo potencial de receita perdido, mas acima de tudo pelo impedimento de milhares de sócios poderem viver ao vivo as emoções dos jogos do nosso clube.

Expansão do Estádio da Luz

Projeto de Expansão do Estádio da Luz (a apresentar até final da campanha eleitoral):

  • Aumento de lotação em 15 mil lugares para um total de 83 mil lugares – 9 mil nos topos e 6 mil no Piso 1
  • Custo estimado: 75 Milhões de Euros
  • Projeto desenvolvido em parceria com uma das empresas líderes mundiais do setor imobiliário na área desportiva
  • O financiamento garantido através de uma de duas alternativas: parceria estratégica com entidade da área de grandes eventos e de entretenimento ou securitização dos bilhetes correspondentes a estes lugares por um período de médio/longo prazo

Direção de Bilhética

Criação de uma Direção de bilhética que garanta que o processo de venda de bilhetes é claro e transparente, com comunicação do número de bilhetes disponibilizados, melhorando de forma significativa a plataforma tecnológica de bilhetes.

Alteração aos critérios de atribuição de bilhetes nomeadamente critério geográfico e de proximidade para jogos fora (para garantir que uma % de sócios que residem perto dos recintos adversários possam ter primazia na aquisição de bilhetes), antiguidade de número de sócio, rotatividade, entre outros;

Redefinição dos critérios de atribuição de bilhetes para jogos no Estádio da Luz de forma rotativa;

Ao longo dos últimos anos temos assistido a um afastamento entre o clube e os seus verdadeiros donos, os sócios e adeptos. É crítico alterar este paradigma.

É da força popular que o Sport Lisboa e Benfica se tornou o maior clube português e um dos maiores a nível mundial. É preciso voltar a unir a Nação Benfiquista, onde se tem de incluir voltar a ter uma política de proximidade com as Casas e Filiais do clube.

Programa “Honrar a Nossa História”

Iniciativa que visa promover eventos regulares nas Casas e Filiais do clube com a presença de antigos atletas, potenciando assim o seu papel como embaixadores do clube e valorizando o seu passado ao serviço do Sport Lisboa e Benfica;

Novas Formas de Filiação

Criação de novas formas de filiação que possam potenciar o aumento do número de sócios do clube através dos sócios das casas e filiais que muitas vezes apenas têm vínculo a estes núcleos e não ao clube;

Este novo formato de filiação deverá ter um baixo custo e garantir alguns dos benefícios comerciais que os sócios do clube têm;

Conselho Consultivo do Sócio

Tem como objetivo gerar uma maior proximidade do universo de associados junto da Direção e promover a geração de ideias que possam contribuir para o sucesso do clube. Esta iniciativa poderá ainda dar origem a uma variação dos orçamentos participativos existentes em alguns municípios nacionais, onde o Conselho de Sócios possa propor à votação dos sócios algumas ideias que possam ser implementadas no clube de acordo com a vontade soberana dos associados.

Casa do Jogador

Tem como objetivo gerar uma maior proximidade do universo de associados junto da Direção e promover a geração de ideias que possam contribuir para o sucesso do clube. Esta iniciativa poderá ainda dar origem a uma variação dos orçamentos participativos existentes em alguns municípios nacionais, onde o Conselho de Sócios possa propor à votação dos sócios algumas ideias que possam ser implementadas no clube de acordo com a vontade soberana dos associados.

A transparência financeira será um pilar inegociável. Não prometemos milagres. Prometemos responsabilidade. Vamos publicitar relatórios financeiros claros, acessíveis e regulares porque os Sócios terão o direito de saber. Sob a nossa liderança, cada decisão financeira será ponderada com o máximo rigor.

Nos custos:

  • Estabelecimento de tetos claros de despesa com diferenciação entre custo necessário e investimento na persecução da vitória;
  • Dar prioridade a investimentos estruturais;
  • Redução de custos com Renegociação de contratos de Fornecimentos e Serviços Externos (FSE);
  • Assegurar manutenção do capital maioritário da SAD, monitorização constante do título em bolsa e proximidade relacional com acionistas qualificados;

Como do lado da receita, onde é fundamental evoluir para novas formas de receitas, com especial foco na internacionalização da marca, monetizando os milhões de adeptos que o clube tem em Portugal e no mundo:

Escritórios de Representação

  • Abertura de escritórios em França, Suíça, EUA e Canadá;
  • Criação de base de dados de adeptos nestes mercados em conjunto com as Casas do Benfica locais;
  • Oferta de formas de filiação ao clube com parceiros locais;
  • Desenvolvimento de parcerias com clubes locais para criação de escolas de formação do clube para captação de novo talento e criação de novas formas de receita;

Cartão Nacional de Sócio (Angola e Moçambique)

Criação de um cartão nacional de sócio em Angola e Moçambique;

Países com comunidades estimadas de mais de 5 milhões de adeptos e simpatizantes do clube;

Parceiro local responsável pela criação de rede de parceiros comerciais que permitam criar um conjunto de benefícios relevantes a nível local, à imagem dos existentes para os sócios efetivos do clube, que garantam uma vantagem competitiva para a adesão ao cartão;

Estabelecimento de rede de patrocinadores que possam permitir criação de fan zones permanentes em cidades destes territórios para transmissão de jogos do Benfica em direto;

Como clube de maior dimensão a nível nacional, quer pelo seu peso social, quer pelo número de títulos conquistados ao longo da sua história, o Sport Lisboa e Benfica deve liderar não só dentro, como fora do campo. Ao longo dos últimos anos, a voz do Benfica em termos públicos foi insuficiente e claramente não garantiu a salvaguarda dos seus interesses.

Defendemos uma política de total transparência para com os sócios que são os responsáveis pela eleição dos órgãos sociais e por eles se devem sentir representados.

Neste sentido, serão várias as medidas e temas da área institucional que iremos implementar, destacando para já as seguintes:

Gabinete de Relações Institucionais

Gestão das relações com todas as entidades que superentendem o futebol nacional e internacional, como a FPF, Liga Portugal, FIFA e UEFA. Este gabinete tem como principal objetivo garantir o incremento do peso institucional do clube nestas instâncias.

No âmbito das funções deste Gabinete, existem posições prévias que iremos defender de forma intransigente para a evolução do futebol português:

  • Independência dos Conselhos de Arbitragem, Justiça e Disciplina;
  • Reformas competitivas;
  • Revisão da taxa fiscal dos bilhetes para eventos desportivos;

Centralização dos Direitos de TV

Liderança do processo;

Garantir a manutenção ou aumento da receita atual do clube;

Contribuir decisivamente para acordo com parceiro internacional que viabilize projeto de centralização;

Assegurar que a centralização é uma oportunidade efetiva de valorizar o produto Liga portuguesa e que aumenta o seu valor dentro e fora do campo, com melhores condições nos estádios, para que o aumento do seu valor comercial possa beneficiar o Sport Lisboa e Benfica em termos competitivos a nível internacional;

Comunicação

  • Maior proximidade de sócios e adeptos;
  • Maior abertura aos sócios e meios de comunicação social;
  • Ativa e não reativa na defesa da opinião pública sobre os assuntos do dia;
  • Transparente;
  • BTV como meio plural e não ao serviço da Direção do clube;
  • Criação de conteúdos próprios e parcerias com plataformas internacionais de produção de conteúdos, plataformas digitais e criadores de conteúdos digitais;
  • Liderança intensiva na área digital;

Propostas

Equipa

Martim Mayer

Presidente

José Bartolomé Duarte

Comunicação, Marketing e Internacionalização

Catarina Valente Rodrigues

Relações Internacionais

Carlos Moura

Presidente

Futebol

Entrevistas

A BOLA

CMTV

SIC Notícias

Podcasts

VISÃO VERMELHA

FINAL CUT

MATA-MATA

TERCEIRO ANEL

CIONVERSAS GLORIOSAS

Resumo das entrevistas

Entrevista Record

1. Candidatura e Motivação

  • Considera que Rui Costa representa o passado e não houve verdadeira rutura com o “Vieirismo”.

  • Defende que os sócios querem mudança e que este é o momento de renovação.

  • Boa recetividade no contacto com os benfiquistas encorajou a avançar.

  • Afirma: “Se os outros vão desistir, eu não sei. Sei que eu não vou desistir e não vou juntar-me a ninguém.”

2. Ligação Pessoal ao Benfica

  • Cresceu no ambiente do clube, ligado a Borges Coutinho.

  • Perdeu o pai cedo e o Benfica foi um elo de ligação familiar.

  • Assume a candidatura como uma missão pessoal de renovação.

3. Modelo de Gestão e Estrutura

  • Defende a criação da figura de Diretor-Geral, que pode até ser uma figura internacional.

    • Deve entender o clube e a identidade do Benfica.

    • Função com responsabilidade executiva real.

  • Crítica à atual gestão: falta de planeamento estratégico, falta de rutura com passado.

  • Quer implementar reformas profundas na formação e gestão desportiva.

4. Formação e Juventude

  • O objetivo central é reter talento da formação.

  • Pretende ter 4 a 6 jogadores da formação na equipa principal de forma consistente.

  • Cita o caso de João Neves como exemplo de má gestão — foi vendido por questões de tesouraria.

  • Defende que é preciso arriscar e apostar nos jovens, mesmo assumindo riscos desportivos.

5. Finanças e Sustentabilidade

  • João Neves vendido por necessidade financeira é sinal de gestão errada.

  • É necessário garantir estabilidade para não ser obrigado a vender jovens talentos cedo.

  • Quer maior rigor financeiro e estratégia para reduzir dependência de vendas prematuras.

6. Direitos Televisivos

  • Processo de centralização deve ser tratado como um leilão entre principais operadores.

  • Benfica tem de defender a sua posição de maior clube português.

  • Considera que não faz sentido pagar mais nas modalidades do que rivais, pede racionalidade.

7. Futebol e Competitividade

  • Benfica deve ser sempre candidato ao título nacional.

  • Ganhar é obrigatório, mas com sustentabilidade.

  • Formação tem de ser a base para o sucesso.

8. Liderança e Futuro

  • Quer um Benfica mais transparente, moderno e competitivo.

  • Propõe uma mudança estrutural:

    • Renovação da direção.

    • Profissionalização da gestão.

    • Aposta clara na formação.

  • “É uma altura de renovação”, sintetiza a visão da sua candidatura.

1. Motivação para a candidatura

  • Assume que o Benfica precisa de renovação, novas ideias e maior ligação aos sócios.

  • Diz que a gestão atual é marcada por distanciamento e pouca transparência.

2. Perfil pessoal e profissional

  • Tem experiência em gestão e direito, mas sobretudo no associativismo.

  • Destaca-se por ser um sócio envolvido ativamente e não um “profissional da política desportiva”.

3. Crítica à gestão de Rui Costa

  • Considera que Rui Costa falhou em dar um rumo claro ao clube.

  • Vê uma continuidade da herança de Luís Filipe Vieira, com pouca inovação.

4. Democracia e estatutos

  • Valoriza a abertura trazida pelas alterações estatutárias.

  • Defende mais instrumentos de participação direta dos sócios.

5. Formação e Seixal

  • Propõe maior integração dos jogadores formados no Benfica na equipa principal.

  • Quer reduzir a dependência de contratações externas.

6. Política de transferências

  • Defende menos quantidade e mais qualidade nas contratações.

  • Critica gastos excessivos sem retorno proporcional em campo.

7. Treinador e equipa técnica

  • Afirma que o treinador deve alinhar-se com a visão estratégica do clube.

  • Valoriza estabilidade, mas exige compromisso com os valores benfiquistas.

8. Gestão financeira

  • Sinaliza preocupação com o défice anual do clube.

  • Defende sustentabilidade e rigor na gestão para reduzir dependência de vendas anuais.

9. Modalidades

  • Reforça importância do ecletismo para a identidade do Benfica.

  • Quer equipas competitivas em todas as principais modalidades, mas com sustentabilidade.

10. Ciclismo

  • Assume vontade de recuperar o ciclismo como modalidade estratégica.

  • Vê-o como parte da tradição e identidade do clube.

11. BTV e comunicação

  • Critica a falta de relevância da BTV para os sócios.

  • Defende uma programação mais próxima da realidade benfiquista e maior transparência.

12. Casas do Benfica

  • Considera-as fundamentais para a ligação com adeptos em todo o país e estrangeiro.

  • Quer um modelo mais moderno e útil, com papel ativo na vida do clube.

13. Internacionalização

  • Destaca importância dos PALOP, EUA, Canadá e Europa Central.

  • Quer usar esses núcleos para aumentar sócios e expandir a marca Benfica.

14. Portal da Transparência

  • Propõe criar uma plataforma acessível aos sócios com dados de transferências, receitas e despesas.

  • Pretende maior clareza na comunicação institucional.

15. Mensagem final

  • Garante ser a candidatura da mudança e da proximidade.

  • Promete um Benfica mais democrático, ganhador e fiel às suas raízes de clube popular.

1. Perfil e mensagem de candidatura

  • Gestor, neto de Borges Coutinho; apresenta candidatura “livre e independente”, com equipa “fresca” e sem ligações à estrutura anterior.

  • Diz ter uma proposta concreta estudada “há 13 anos” para orientar o futuro do clube.

2. Diagnóstico do momento

  • Insucesso desportivo recente e desequilíbrio financeiro preocupante.

  • Benfica inicia “todas as épocas com ~70 M€ de prejuízo” nas contas correntes.

3. Centralização dos direitos

  • “Ou o Benfica paga a fatura, ou lidera o processo e apresenta solução.”

  • Quer o clube na dianteira das negociações.

4. Modelo de futebol

  • Em contactos avançados com alguém de “grande currículo no futebol europeu e mundial” para diretor geral.

  • Treinador: mantém Bruno Lage se estiver em funções na data das eleições.

5. Investidores

  • Benfica é “suficientemente rentável” se for bem gerido.

  • Não fecha a porta a investimento externo, mas nunca reduzindo os 63,25% do clube na SAD. “O clube é dos sócios.”

6. Relação com rivais e instituições

Promete respeito institucional a Sporting, FC Porto e restantes clubes, mantendo firmeza na defesa do Benfica.

7. Estádio da Luz

  • Aumentar lotação para 83.000 lugares.

  • Obra estimada em ~80 M€, “100% sustentável”: paga pelas receitas dos novos lugares, sem tocar no orçamento do clube.

  • Primeira prioridade no património.

8. Seixal e formação

Mais capacidade residencial na academia e construção de um colégio para os jovens atletas.

9. Posição sobre outras candidaturas

Considera que Luís Filipe Vieira não deveria ter avançado; defende elevação e independência como valores do Benfica.

10. Compromisso

Enquadra 2025-2029 como “anos críticos” e assume responsabilidade pessoal para liderar a mudança.

1. Identidade e legado familiar

Benfiquista por herança e por convicção.

  • Neto de Borges Coutinho, histórico presidente que venceu 6 campeonatos em 7 anos.

  • Cresceu num ambiente familiar profundamente ligado ao Benfica — avó rezava o terço durante os jogos.

Candidatura por dever, não apenas por sonho.

  • Preparou-se profissionalmente e pessoalmente para o momento.

  • Considera-se pronto para liderar e inspirado no exemplo e valores do avô.

2. Equipa e Modelo de Governação

Equipa nova, independente e qualificada.

  • Nenhum dos elementos teve cargos anteriores no clube.

  • Pessoas com competência profissional e disponibilidade total.

Liderança partilhada, com uma só agenda.

  • Presidente como agregador, com direção coesa e metas comuns.

  • Critica ausência de coesão nas direções anteriores.

Organização profissional.

  • Cada membro será responsável por uma área clara, dentro de uma estratégia bem definida.

3. Proximidade com a Nação Benfiquista

Clube mais próximo dos sócios.

  • Quer combater o “aburguesamento” do Benfica.

  • Propõe gestão com humildade, paixão e respeito pelo espírito popular do clube.

Valorização das Casas do Benfica.

  • Criará uma vice-presidência dedicada exclusivamente à ligação com os adeptos em Portugal e no estrangeiro.

  • Defende que o clube deve estar presente nas Casas permanentemente, não apenas em campanha eleitoral.

4. Projeto para o Futebol

Criação de uma Direção-Geral para o futebol.

  • Coordenará formação, scouting e equipa A.

  • Maior integração e visão estratégica transversal.

Formação de excelência com foco na equipa principal.

  • Quer potenciar a academia com alinhamento por posição e modelo de jogo.

  • Objetivo final: formar jogadores para a equipa A e reduzir dependência de contratações externas.

Reforço da eficácia na prospeção e contratações.

  • Scouting coordenado com a formação.

  • Contratar apenas o que não se forma internamente.

5. Modalidades e Cultura de Vitória

Ecletismo como pilar identitário.

  • Rejeita desinvestimento nas modalidades.

  • Modalidades fazem parte da cultura e projeção do clube.

Gestão exigente e com meritocracia.

  • Modalidades que cumprirem objetivos terão mais investimento.

  • As restantes terão de justificar resultados e buscar financiamento adicional.

Modelo financeiro sustentável.

  • As secções terão de encontrar parte do seu orçamento, promovendo corresponsabilização.

  • Implementará variáveis salariais por objetivos para atletas e equipas técnicas.

6. Finanças e Investimento

Controlo orçamental rigoroso.

  • Quer renegociar contratos e rever rubricas de despesa como FSEs.

  • Aposta na recuperação de sócios inativos e no aumento do merchandising.

SAD do Benfica tem de ser dos sócios.

  • Rejeita vender participação de 63,25% do clube.

  • Admite parceiro estratégico no futuro, desde que respeite estatutos e não retire controlo ao clube.

Monitorização do título em bolsa.

  • Quer maior vigilância sobre flutuações e atividade acionista, sobretudo em contexto eleitoral.

  • Aconselha os sócios a manterem as ações.

7. Centralização dos Direitos Televisivos

Benfica deve liderar o processo.

  • Defende organização e protagonismo do clube na negociação dos direitos a partir de 2026.

  • Aposta em melhorar o “produto Liga” e em garantir um modelo justo para todos.

Crítica à passividade atual.

  • Afirma que o Benfica não foi ouvido em decisões relevantes.

  • Quer reforçar o peso institucional para que o clube seja parte ativa e decisiva.

8. Relações Institucionais

Respeito sem submissão aos rivais.

  • Quer relações institucionais com Sporting e FC Porto, com elevação e decência.

  • Não aceitará desrespeito nem deixará de denunciar comportamentos contrários aos valores do clube.

Reforço do prestígio institucional.

  • Quer que Liga e FPF vejam o Benfica como parceiro de referência.

  • Pede que candidatos a esses cargos falem com o Benfica antes de avançarem.

9. Estatutos e Cultura Associativa

Apoia alterações recentes aos estatutos.

  • Defende limitação de mandatos e reforço da transparência.

  • Considera que os estatutos atuais protegem bem a estrutura do clube.

Candidatura 100% independente.

  • Não procura apoio de ex-presidentes nem figuras mediáticas.

  • Quer falar diretamente para os sócios comuns.

10. Compromisso e Caminho até Outubro

Vai até ao fim com candidatura própria.

  • Só admite juntar-se a outro projeto se os valores forem iguais aos seus.

  • Está preparado para debater com todos e enriquecer o universo benfiquista com ideias.

Mensagem final: recuperar a alma do Benfica.

  • Quer aproximar os sócios da gestão, devolver o orgulho, e recuperar a cultura de vitória.

  • Acredita que, com esta mobilização, será possível voltar a vencer – e vencer com identidade.

1. Apresentação pessoal e motivação para a candidatura

  • Sócio nº 5206, benfiquista desde o nascimento.

  • Percurso profissional: 10 anos na banca e mercados financeiros; últimos 10 anos no setor industrial.

  • Sentiu que podia contribuir com competência e frescura para um novo ciclo no Benfica.

2. Legado familiar e uso do nome Borges Coutinho

  • Neto de Duarte Borges Coutinho, antigo presidente do Benfica.

  • Assume que se inspira no exemplo do avô na relação com os sócios e na gestão do clube.

3. Rutura com o passado e proposta de renovação

  • Considera encerrado o ciclo iniciado com Luís Filipe Vieira e continuado por Rui Costa.

  • Propõe um Benfica mais próximo dos sócios, com uma direção que os represente genuinamente.

  • Defende uma direção com “frescura”, composta por pessoas novas, competentes e não mediáticas.

4. Identidade do clube

  • Quer recuperar o ADN vencedor e o ambiente do “Inferno da Luz”.

  • Acredita que o clube perdeu a sua identidade e respeito competitivo.

  • Pretende reforçar a ligação entre clube, sócios e Casas do Benfica.

5. Projeto desportivo

  • Propõe a criação de um diretor geral do futebol que coordene:

    • Formação,

    • Scouting,

    • Futebol profissional.

  • Quer acabar com soluções fragmentadas e criar uma estrutura coordenada e eficiente.

6. Treinador e estabilidade técnica

  • Recusa confirmar Bruno Lage como treinador para outubro, caso seja eleito.

  • Afirma que haverá um modelo e critérios bem definidos para a escolha do treinador.

  • Exclui Sérgio Conceição como hipótese por falta de identidade com o Benfica.

7. Modalidades e modelo de gestão

Propõe um modelo de meritocracia:

  • Modalidades e atletas com melhores resultados terão mais recursos.

  • Cada modalidade deverá ser parcialmente responsável pelo seu orçamento.

  • Prémios financeiros associados a conquistas desportivas.

8. Centralização dos direitos televisivos

  • Reconhece que é uma lei nacional, mas defende um Benfica líder nas negociações.

  • Quer o clube no centro das decisões, respeitando a lei mas exercendo o seu peso institucional.

  • Identifica 2026 e 2028 como datas estratégicas para garantir um bom acordo.

9. Política de contratações e vendas

  • Critica a lógica atual de vendas forçadas.

  • Quer passar de “tem que vender” para “pode vender” ou “quer vender”.

  • Defende coordenação entre scouting, formação e equipa A para maximizar retorno desportivo e financeiro.

10. Mensagem final e estrutura da campanha

  • Lançou o slogan da candidatura: “Benfica no Sangue”.

  • Afirma ter uma equipa multidisciplinar competente, cujos nomes irá divulgar.

  • Compromete-se a visitar Casas do Benfica em Portugal e no estrangeiro.

  • Rejeita fusões com outras candidaturas e afirma que irá até ao fim com o seu projeto próprio.

1. Motivação para a candidatura

  • Surge da perceção de falta de rumo e identidade no Benfica.

  • Considera que os dirigentes atuais agem como gestores de ativos e não como benfiquistas.

  • Pretende devolver o clube aos sócios, à mística e aos valores do Benfica.

2. Equipa e perfil

  • Equipa com experiência em várias áreas: futebol, jurídico, financeiro, marketing e comunicação.

  • Valoriza competência, transparência e espírito benfiquista.

  • Destaca que a equipa está pronta e coesa para assumir o clube.

3. Gestão e transparência

  • Criação de um portal de transparência com todas as decisões e contratos relevantes acessíveis aos sócios.

  • Promessa de auditoria externa a todos os contratos e negócios dos últimos anos.

  • Rejeita o modelo atual que considera opaco e pouco escrutinável.

4. Futebol

a. Modelo de jogo
  • Filosofia baseada em posse de bola, pressão alta e futebol ofensivo.

  • O treinador deve adaptar-se à filosofia do clube e não o contrário.

b. Estrutura
  • Nomeação de um Diretor-Geral com autoridade sobre futebol profissional, formação e feminino.

  • Estabilidade: recusa mudanças de plantel em massa todos os anos.

c. Formação
  • Valorização dos jogadores da formação e maior aposta em manter os talentos.

d. Scouting
  • Rede de scouting global, com foco em talento e não apenas em oportunidade de negócio.

5. Finanças e sustentabilidade

  • Modelo de gestão baseado na sustentabilidade a longo prazo.

  • Aposta no aumento de receitas próprias e menos dependência de venda de jogadores.

6. Sócios e participação

  • Reforço da ligação entre direção e sócios.

  • Criação de mecanismos para recolha sistemática de opinião dos sócios.

  • Maior democratização das decisões estruturais.

7. Modalidades

  • Compromisso com todas as modalidades de pavilhão.

  • Proposta de reformulação nos Red Pass Modalidades para facilitar o acesso e incentivar a presença.

8. Estádio e infraestruturas

  • Valorização do Estádio da Luz como ativo estratégico.

  • Manutenção e modernização de infraestruturas existentes.

  • Dobrar capacidade residencial no seixal

  • Arranjar parceria com colégio internacional para abrir dentro do seixal

9. Comunicação e imagem

  • Comunicação mais próxima, honesta e coerente.

  • Fim da lógica de comunicação reativa e de confronto.

  • Aproximação dos adeptos com conteúdos informativos e acessíveis.

10. Relação com os rivais e com o exterior

  • Defesa firme do Benfica, mas sem alimentar polémicas constantes.

  • Proposta de presença institucional forte, mas respeitadora e com foco na credibilidade.

11. Benfica SAD

  • Rejeita a privatização do clube.

  • Defende que a maioria da SAD deve permanecer sempre sob controlo do clube.

  • Propostas para melhorar a governança da SAD.

12. Voto físico vs voto eletrónico

  • Propõe sistema híbrido: voto físico com alternativa de envio antecipado para quem está fora do continente.

  • Crítica ao sistema atual, que considera pouco seguro e transparente.

  • Sugestão de envelopes com códigos e boletins numerados para garantir integridade do voto.

13. Ligação à história e identidade do clube

  • Valorização da mística benfiquista como elemento central do projeto.

  • Referência frequente ao legado de figuras históricas e à cultura do clube.

  • Intenção de resgatar o orgulho e sentimento de pertença dos sócios.

14. Relação com os núcleos e casas do Benfica

  • Reforço da ligação institucional com as casas do Benfica.

  • Proposta de maior apoio logístico e financeiro.

  • Incentivo à sua participação ativa na vida do clube.

15. Propostas para internacionalização

  • Pretende expandir a marca Benfica a nível internacional de forma estruturada.

  • Criação de parcerias estratégicas no estrangeiro, nomeadamente em mercados com grande comunidade emigrante.

16. Tecnologia e inovação

  • Aposta na modernização dos sistemas de gestão internos do clube.

  • Melhoria da experiência digital dos sócios (app, bilhética, acesso a conteúdos, etc.).

17. Juventude e novos adeptos

  • Estratégia para atrair e fidelizar jovens benfiquistas.

  • Propostas para facilitar o acesso ao estádio e à vivência benfiquista por parte das gerações mais novas.

18. Marketing e patrocínios

  • Reforço do departamento de marketing com foco na valorização da marca.

  • Melhor negociação dos contratos de patrocínio e maior retorno financeiro.

19. Rejeição de interesses externos

  • Afirmação clara de independência face a investidores, grupos económicos ou interesses alheios ao Benfica.

  • Candidatura 100% financiada por benfiquistas.

20. Transição pós-eleições

  • Plano de transição transparente e imediato caso vença as eleições.

  • Garantia de respeito institucional pelos atuais órgãos sociais durante o processo.

1. Contexto pessoal e relação com o Benfica

  • Herança familiar

    • Neto de um dos presidentes históricos do Benfica.

    • Relação próxima com o avô, intensificada após a morte precoce do pai.

    • Reconhece o legado do avô, mas enfatiza que os problemas e soluções são de presente e futuro.

  • Percurso profissional

    • Duas fases:

      • Área financeira: experiência na Bolsa, banca, constituição de sociedades financeiras, contacto com reguladores (Banco de Portugal, CMVM).

      • Indústria: recuperação e crescimento de uma empresa em dificuldades, aplicando visão estratégica, motivação de equipas e captação de investimento.

    • Filosofia de liderança: trabalho no terreno, humildade, motivação pelo exemplo.

2. Motivos da candidatura

  • Principais críticas à atual direção

    • Insucesso desportivo: performance insuficiente e falta de estabilidade e coesão na equipa.

    • Insucesso institucional: perda de peso e influência do clube, afastamento dos sócios.

    • Estagnação: ausência de evolução estratégica em várias áreas.

  • Aspiração: criar um Benfica de trabalho, humilde, coeso e vencedor.

3. Reconhecimento do que está bem

  • Formação:

    • Continuidade no investimento, considerada parte da identidade do Benfica desde 1906.

    • Envolvimento de pessoas competentes na área.

  • Respeito institucional:

    • Respeito pelo atual presidente enquanto representante do clube, mesmo em campanha.

4. Infraestruturas e estádio

  • Prioridade: resolver a falta de lugares para sócios (21.000 em lista de espera).

    • Proposta: aumento de 15.000 lugares, com obras na estrutura de betão e adaptação de zonas de escape.

    • Distribuição: 9.000 no terceiro anel, 6.000 na zona corporate.

  • Benfica District:

    • Considera útil, mas não prioritário face à necessidade de lugares no estádio.

    • Crítica ao timing eleitoralista do anúncio.

    • Preferência por investimento que assegure permanência de jogadores-chave (ex.: João Neves).

5. Gestão, finanças e receitas

  • Problema central:

    • Défice médio anual de 70M€, atualmente colmatado com vendas da formação.

  • Plano para resolver:

    • Eficiência: filosofia Lean Kaizen, eliminação de redundâncias e desperdício (meta: reduzir custos em 25–30%).

    • Receitas:

      • Exploração da base global de adeptos (14 milhões).

      • Projetos em Angola e Moçambique (fun parks, cartões de sócio nacionais, merchandising local).

      • Escritórios de representação em Paris, Suíça, Canadá e EUA para recolha de dados e ativação comercial.

    • Objetivo: eliminar obrigatoriedade de vender ativos da formação para equilibrar contas.

6. Futebol profissional

  • Estrutura proposta:

    • Diretor-geral de futebol, acima das direções de scouting, formação, sub-23/B e equipa A.

    • Dois coordenadores para garantir ligação e filosofia comum entre setores.

  • Modelo de jogo:

    • Identidade definida de cima para baixo, independente do treinador.

  • Treinador:

    • Não fecha a porta a Bruno Lage, mas só decidirá perto da data eleitoral consoante performance e contexto.

  • Formação:

    • Meta de ter sempre 5 jogadores da formação no plantel principal.

    • Vendas até 5–8M€ com cláusulas de recompra obrigatórias.

7. Modalidades

  • Compromisso de manutenção de todas as modalidades de pavilhão.

  • Reforço da formação como principal fonte de atletas para equipas sénior.

  • Modelo remuneratório: base fixa + prémios por títulos.

  • Descentralização: centros de competência em zonas fortes de cada modalidade (ex.: hóquei em Barcelos, vólei em Espinho, basquetebol em Aveiro).

    • Possibilidade de jogos oficiais fora de Lisboa para aproximar adeptos.

8. Relação com rivais e peso institucional

  • Origem do peso institucional: proximidade e trabalho com os sócios.

  • Postura:

    • Cooperação com rivais em áreas de interesse comum.

    • Respeito mútuo como base; firmeza em caso de desrespeito.

  • Gabinete de relações institucionais: garantir coerência e consistência de atuação e comunicação.

9. Centralização dos direitos televisivos

  • Enquadramento:

    • Decreto-lei com datas definidas (junho 2026 e época 28/29).

  • Dois caminhos possíveis:

    1. Modelo que levaria o Benfica a subsidiar outros clubes.

    2. Parceria estratégica com investidor que traga capital e know-how para valorizar o produto futebol português.

  • Posição: defender ativamente o segundo caminho, evitando perdas de receita e garantindo crescimento contínuo.