Eleições do Benfica

João Noronha Lopes

sócio nº 5.001

João Noronha Lopes iniciou-se na advocacia, tendo trabalhado em dois escritórios diferentes, um dos quais co-fundou. Entrou para a McDonald’s em 2000 e em apenas dois anos tornou-se o CEO da empresa em Portugal.

De seguida, tornou-se responsável pelo sul da Europa e Vice-Presidente em França. Anos mais tarde, passou a Vice-Presidente da Europa, supervisionando operações em 36 países.

Em 2013, foi galardoado com o prémio Best International Leader Award, que distingue o melhor líder português a nível internacional. Ambicioso e determinado, voou ainda mais alto na empresa ao tornar-se chefe mundial do franchising da McDonald’s. Era esse o seu cargo quando, em 2016, liderou a maior transação de sempre do setor da restauração na Ásia: a venda de 2.600 restaurantes na China e Hong Kong, que foi uma operação de sucesso, no valor de 2,1 biliões de dólares.

Candidato às Eleições do Benfica, João Noronha Lopes

"Benfica acima de tudo"

Image 54608060262 683x1024

Mais sobre o candidato

Quando o Benfica corria mais perigo, João Noronha Lopes não faltou à chamada e participou de forma decisiva: incentivou Manuel Vilarinho a candidatar-se e, enquanto Vice-Presidente, ajudou a recuperar o clube e a prepará-lo para novos voos.

E foi assim em 2020, quando decidiu apresentar-se aos sócios com uma candidatura mobilizadora que devolveu esperança a milhares de sócios, demonstrando que o amor ao Benfica pode, e deve, traduzir-se em ação.

Com o passar dos anos, continuou a ser um dos rostos da exigência. Em 2024, denunciou publicamente a falta de critério na gestão do futebol, com jogadores a entrarem e saírem sem deixar rasto, e reafirmou a importância de não normalizar a derrota. Foi também um dos defensores de que a verdadeira união no Benfica se constrói, não se proclama.

Equipa

Nuno Gomes

Vice Presidente para o futebol

José Theotónio

Vice Presidente Financeiro

Felipe Gomes

Vice Presidente para as Modalidades

Pedro Ferreira

Diretor Geral

Tomás Amaral

Diretor Desportivo

Vitor Paneira

Diretor Técnico

Propostas

Modelo Para o Futebol

Organograma

Entrevistas

A BOLA

CMTV

ECO

NOW

SIC Notícias

CNN

Podcasts

MATA-MATA

Benfica Independente

Youtube da candidatura

Benfica em Discussão #4

Bola Parada

Resumo das Entrevistas

Entrevista CNN

1. José Mourinho e o próximo treinador do Benfica

  • João Noronha Lopes afirma que trabalhará com o treinador que estiver no clube no dia 25 de outubro.

  • Destaca responsabilidade e estabilidade como prioridades.

  • Não confirma Mourinho, mas admite que se for ele, terá de alinhar com o seu projeto desportivo.

  • Critica Rui Costa por tentar branquear responsabilidades ao focar apenas no treinador.

2. Críticas à presidência de Rui Costa

  • Rui Costa falhou desportivamente, financeiramente e na defesa dos interesses do clube.

  • Eleito com 85% mas incapaz de aprender com os erros.

  • Contrata demasiados jogadores (12-13 por ano) e troca de treinadores (5 em 4 anos).

  • Reaparece apenas em momentos forçados (ex.: despedimento de Bruno Lage à 1h da manhã).

  • Distanciamento dos sócios e das Casas do Benfica.

3. Questão financeira e contratações de treinadores

  • Benfica ainda a pagar indemnização a Roger Schmidt, enquanto contrata novo treinador.

  • Critica gestão que “atira dinheiro para cima dos problemas”.

  • Defende critério e continuidade nos projetos, em vez de decisões precipitadas.

4. Caso Bruno Lage

  • Considera incoerente ser apresentado como treinador de projeto e ser dispensado ao fim de poucas jornadas.

  • Falta de estabilidade e visão estratégica levam inevitavelmente a falhanços.

  • Critica demissão tardia e má gestão de plantel, após 130M€ gastos.

5. Estrutura do futebol do Benfica

  • Diz que não se sabe quem está na estrutura (ex.: Rui Pedro Braz anunciado como saída, mas ainda presente).

  • O seu projeto tem filosofia clara, funções definidas, medidas e pessoas escolhidas por si.

  • Equipa apresentada inclui Nuno Gomes, Vítor Paneira, Pedro Ferreira e gestores financeiros de renome.

  • Valores do projeto: estabilidade, cultura vencedora, aposta na formação, scouting proativo, visão europeia.

6. Critérios para escolha de treinador

  • Competência e experiência internacional.

  • Conhecimento do futebol português.

  • Capacidade de trabalhar em equipa.

  • Aposta na formação.

  • Alinhamento com a filosofia do projeto de longo prazo.

7. Relação com Pedro Proença e a Liga

  • João Noronha Lopes garante nunca ter apoiado Pedro Proença.

  • Critica Rui Costa e Vieira por o terem apoiado.

  • Acusa Proença de não respeitar o Benfica (direitos televisivos, final da Taça).

  • Defende que o Benfica deve dar-se ao respeito para ser respeitado.

8. Relação com os sócios e Casas do Benfica

  • Critica Rui Costa por se esconder nas derrotas e falhar em ouvir os sócios.

  • Afirma ter percorrido o país a reunir com Casas do Benfica, recolhendo sugestões.

  • Quer aproximar a direção dos adeptos, reforçando ligação fora de Lisboa.

9. Experiência internacional e preparação do projeto

  • Realizou reuniões em Inglaterra com clubes da Premier League, UEFA, FIFA e ligas americanas.

  • Projeto preparado há mais de um ano, com gestores e especialistas financeiros e desportivos.

  • Garante que a sua equipa está pronta para começar a trabalhar no imediato após eleições.

10. Bernardo Silva

  • Assume mudança de posição em relação a 2019 (quando rejeitou usar nomes).

  • Tem contrato preparado e promete fazer tudo para o trazer.

  • Considera Bernardo Silva símbolo do Benfica: garra, mística, paixão e qualidade.

  • Representa o espírito de vitória que quer no clube.

1. Perfil e mensagem de arranque

  • 59 anos, gestor, sócio n.º 5001

  • Lema: “Benfica acima de tudo”.

  • Diz ser a “solução de futuro” face a “20 anos das mesmas pessoas e práticas”.

  • Entronca a entrevista no ânimo da qualificação para a Champions, mas insiste que se avaliem 4 anos e não “as últimas 4 semanas”.

2. Balanço do mandato de Rui Costa

  • Respeita a figura do jogador, mas acusa falhanço “estrondoso” desportivo, financeiro e institucional.

  • Problema central: falta de transformação do clube apesar de mandato forte (85%).

3. Estrutura e pilares do projeto desportivo

  • Quatro eixos do mandato: (i) projeto desportivo ganhador, (ii) sustentabilidade financeira, (iii) defesa do Benfica, (iv) proximidade aos sócios.

  • Três pilares do futebol: estabilidade, competência, coesão.

  • Critica volatilidade recente: 4 treinadores em 4 anos; ~12 entradas e 13 saídas por época.

4. Nomes e organigrama para o futebol

  • Nuno Gomes: vice-presidente para o futebol (supervisão estratégica).

  • Vítor Paneira: ponte estrutura-equipa, “garra e mística”.

  • Diretor-geral do futebol: já escolhido, com contrato noutro clube; conhece Benfica, futebol português e internacional.

  • Reforços decididos por uma equipa alinhada (acaba “compras do presidente/treinador” avulsas).

5. Scouting, dados & formação

  • Scouting proativo: definir talento + encaixe no modelo + perfil psicológico “para jogar no Benfica”.

  • Data analytics para melhorar prospeção e timing de compras (não “ir atrás do mercado”).

  • Formação com investimento “sem precedentes”: planos salariais claros quando sobem e quando são titulares; foco não só em títulos de base, mas em titulares na A.

  • Cultura de vitória e referências: manter jogadores nucleares mais tempo para serem símbolos.

6. Finanças: diagnóstico & medidas

  • Diagnóstico: maior passivo de sempre; +100 M€ no passivo; operação do estádio e FSE dispararam (55→~90 M€); capitais próprios pressionados.

  • Défice operacional acumulado ~60 M€ neste mandato (excluindo transferências).

  • Plano: cortar custos (FSE, operações estádio) e, sobretudo, aumentar receitas ordinárias.

  • Medida-chave para os sócios: congelamento do preço dos Red Pass (critica aumentos de ~19% em 2023/24) e rejeita elitização do clube.

7. Novas fontes de receita (sem onerar sócio individual)

  • Corporate: aumentar receitas em camarotes/hospitalidade e patrocínios.

  • Naming do estádio: admite estudar, só por valor “justo” e com parceiro adequado.

  • Media & conteúdo: transformar a BTV numa “media house”/centro de excelência com parcerias (ex. Netflix/Amazon).

  • Merchandising global: acordo (princípio) com uma das maiores empresas do setor para escalar distribuição mundial.

  • Presença digital: crescer seguidores e monetização internacional.

8.Transparência & governação

  • Auditoria independente “ato normal de gestão” no início do mandato.

  • Portal da Transparência: contas e orçamentos explicados; remunerações e critérios de bónus; comissões de intermediação; “roadmap” do programa com cumprimento anual.

  • Afirma independência pessoal (“sem dívidas nem compromissos no futebol”).

9. Política desportiva nacional & centralização TV

  • Não aceitará centralização que retire ~20 M€/ano ao Benfica; exige proporcionalidade ao valor gerado.

  • Critica “auto-exclusão” do Benfica do processo; promete pedir audiências a FPF, Liga e Governo para recolocar o clube no centro.

  • Quer reforma global: quadros competitivos, redução de jogos inúteis, foco no desempenho europeu.

  • Relação com Pedro Proença: rejeita “cheques em branco”; acusa falta de respeito ao Benfica (centralização e Taça de Portugal).

  • Defesa institucional firme e atempada (resposta a pressões públicas de rivais).

10. Estádio, Benfica District & campanha

  • Prioridade: vencer e remodelar/aumentar Estádio para ~83.000 lugares (modernização e conforto).

  • Critica hotéis/centro comercial do “Benfica District” como prioridade errada neste momento.

  • Pede debates com elevação, foco no futuro e equipas apresentadas (já avançou Nuno Gomes e Paneira).

  • Confiante em ir à 2.ª volta e vencer; Bernardo Silva “gostaria”, mas respeita contrato; plantel que encontrar “será o seu” para ser campeão, com ajustes em janeiro se necessário.

1. Perfil e percurso

  • João Noronha Lopes, 59 anos, gestor, 4 filhos benfiquistas.

  • Vice-presidente de Manuel Vilarinho (2000-2001).

  • Carreira internacional na McDonald’s, chegando a liderar o franchising mundial.

  • Candidato em 2020 contra Luís Filipe Vieira (35% dos votos).

  • Não concorreu em 2021 por razões pessoais e profissionais.

  • Reapresenta-se agora como candidato à presidência do Benfica.

2. Condições para vencer

  • Acredita ter condições de ganhar devido à recetividade da campanha.

  • Vê as eleições como confronto entre passado (Vieira e Rui Costa) e futuro (a sua candidatura).

  • Defende visão estratégica, internacionalização da marca e maior proximidade aos sócios.

3. Relação com Vieira e Rui Costa

  • Considera Vieira e Rui Costa parte do mesmo passado de 17 anos.

  • Acusa Vieira de evitar debates por “medo” e por ter um espírito antidemocrático.

  • Afirma que Rui Costa falhou desportiva, financeira e institucionalmente.

  • Defende independência total da sua candidatura: “não devo favores a ninguém”.

4. Voto eletrónico

  • Mantém-se contra o voto eletrónico (2020 e 2025).

  • Argumenta que os estatutos definem voto físico como regra, admitindo eletrónico só em casos excecionais.

  • Defende criação de mais mesas de voto em Portugal, ilhas e estrangeiro.

  • Justifica oposição com a necessidade de total fiabilidade e transparência do processo.

5. Benfica District e infraestruturas

  • Considera o Benfica District um projeto eleitoralista, “vaga ideia” e “propaganda”.

  • Prioridades: investir no futebol e no estádio.

  • Propõe aumentar a capacidade do Estádio da Luz para 83.000 lugares.

  • Defende apresentação de projeto detalhado nos primeiros 90 dias de mandato, discutido com sócios.

6. Finanças

  • Situação financeira “muito preocupante”.

    • Passivo aumentou em 100M€.

    • Capitais próprios agravados em 60M€.

    • Défice anual de 20M€ nas contas correntes.

  • Critica explosão de custos (serviços externos +55M€ desde 2019).

  • Defende necessidade de equilibrar contas para evitar vendas apressadas de jogadores.

7. Relações institucionais e centralização

  • Critica apoio de Rui Costa e Vieira a Pedro Proença.

  • Considera que o Sporting domina atualmente o futebol português.

  • Defende que o Benfica deve liderar a centralização, mas rejeita submissão a propostas que prejudiquem o clube.

  • Quer reformular quadros competitivos para reduzir sobrecarga de jogos e manter competitividade europeia.

8. Futebol e equipa técnica

  • Apoia continuidade de Bruno Lage como treinador, sem pré-acordos com outros.

  • Revela nomes para estrutura do futebol:

    • Nuno Gomes: vice-presidente do futebol.

    • Vítor Paneira: diretor técnico, ligação entre estrutura e equipa.

    • Diretor-geral (nome ainda confidencial).

  • Critica desorganização atual e carrossel de contratações.

  • Quer plano desportivo estável com integração do scouting e aposta na formação.

  • Propõe planos individuais para jovens como João Neves, com progressão salarial definida.

9. Identidade e cultura

  • Denuncia “aburguesamento da estrutura” e normalização da derrota.

  • Quer reforçar mística, cultura de vitória e ligação com a história do Benfica.

  • Exemplo dado: jogadores não reconheceram Valdo, exceto João Neves.

10. Transparência e auditoria

  • Critica auditoria de Rui Costa por ser limitada a 50 contratos.

  • Promete auditoria completa e independente.

  • Propõe Portal da Transparência Benfiquista com:

    • Relatórios e contas simplificados.

    • Comissões de intermediação publicadas.

    • Salários e bónus dos órgãos sociais.

    • Execução do programa eleitoral atualizada.

1. Motivações para se recandidatar

Reafirma que em 2020 tinha dito que não voltaria a candidatar-se, mas manteve-se sempre disponível para o Benfica.

Diz que o Benfica “está adiado” há quatro anos e precisa de liderança.

Considera que tem agora condições pessoais e profissionais para avançar.

Garante que a candidatura é a favor do Benfica, não contra Rui Costa ou outro candidato

2. Relação com Rui Costa

Reconhece Rui Costa como grande figura do benfiquismo, mas afirma que “não basta ser benfiquista para ser presidente”.

Diz que os benfiquistas procuram alguém com liderança, visão estratégica, coragem e capacidade de tomar decisões difíceis.

3. Sobre o momento da candidatura

Diz que decidiu avançar há meses, mas optou por anunciar apenas no fim da época para não desestabilizar a equipa.

Refere que a atual direção não tem condições para preparar bem a próxima época.

Defende que as eleições deviam ser antecipadas.

4. Legado e presença ativa

Destaca a sua participação ativa nas Assembleias Gerais, na revisão dos estatutos e a colaboração com a comissão formada pela direção.

Reforça que sempre defendeu o Benfica de forma construtiva, com respeito institucional.

5. Relação com outros candidatos

Não pretende coligações nem abdicar da candidatura.

Defende o debate de ideias entre candidatos e diz que todos são bem-vindos se colocarem os interesses do Benfica acima de tudo.

6. Avaliação da gestão de Rui Costa

Aponta falta de liderança, pouca firmeza na defesa do clube e falta de rigor na gestão desportiva e financeira.

Dá exemplos de momentos de silêncio da direção, como nas críticas públicas à centralização e na final da Taça de Portugal.

7. Críticas à gestão desportiva

Considera que a estrutura do futebol não tem organização, há má comunicação interna e decisões mal coordenadas.

Diz que o Benfica contrata mal e que há má gestão da formação.

Aponta o caso de João Neves como exemplo de má valorização e gestão de talento.

8. Estratégia para a formação

Quer uma formação para vencer e não apenas para vender.

Defende que os jogadores da formação fiquem no mínimo 3 anos no clube.

Diz que é possível criar incentivos financeiros e desportivos para segurar jogadores.

9. Centralização de direitos televisivos

Defende que o Benfica deve ir contra a corrente se for necessário para defender os seus interesses.

Critica o silêncio da Liga e do Governo nos últimos 4 anos e o apoio de Rui Costa a Pedro Proença, sem explicações.

Acha que o decreto-lei atual deve ser revisto, dadas as novas condições de mercado.

10. Gestão financeira

Aponta desequilíbrio entre receitas e despesas correntes (excluindo vendas de jogadores).

Critica aumento das despesas com fornecimentos e serviços externos (de €55M para quase €90M).

Quer maior eficácia na gestão, novas fontes de receita e aposta no “dia de jogo”, digital e merchandising.

Quer melhorar o estatuto do Benfica junto da Adidas e expandir as escolas do clube no estrangeiro.

11. Transparência

Defende um Portal da Transparência com: contas explicadas, remunerações, bónus, contratos com agentes e execução do programa eleitoral.

Quer regras de contratação com fornecedores com orçamentos comparativos.

12. Auditoria

Não ficou satisfeito com a auditoria feita pela atual direção — considera-a limitada e mal comunicada.

Compromete-se a fazer uma auditoria ampla no início do mandato.

13. Estrutura do futebol

Mantém a ideia do diretor desportivo como figura central.

Afirma que todos na estrutura devem saber responder: “quem somos, para onde vamos e como lá chegamos”.

Assegura que tem uma equipa pronta e não precisa de período de aprendizagem.

14. Avaliação da época e do treinador

Evita comentar nomes como Bruno Lage ou Roger Schmidt diretamente, mas responsabiliza a direção pela época falhada.

Afirma que o planeamento foi mal feito e que houve teimosia na continuidade do treinador.

15. Caso Di María

Considera o processo de saída de Di María mal gerido.

Defende que merecia uma saída com reconhecimento pela história que tem no clube.

16. Regressos (Bernardo Silva, João Félix)

Receberia qualquer grande jogador de volta, desde que com estrutura preparada para os tornar campeões.

Garante que o problema do Benfica não é gastar, mas sim gastar mal.

17. Modalidades

Quer um vice-presidente a tempo inteiro e um diretor-geral com competências de gestão.

Considera o atual balanço negativo, sobretudo nas modalidades masculinas.

Garante mais transparência nos custos de cada modalidade.

18. Estádio da Luz e experiência do adepto

Quer dinamizar a zona envolvente do estádio e melhorar a experiência no dia de jogo.

Defende ligação mais digital e personalizada com os sócios (CRM).

Aposta em conteúdos digitais e maior presença dos jogadores junto dos adeptos.

19. Naming do Estádio

Só aceita propostas condizentes com a grandeza do clube.

Quer que a marca tenha reputação compatível com a do Benfica.

20. Processos judiciais e imagem do clube

Não ficou satisfeito com a auditoria feita pela atual direção — considera-a limitada e mal comunicada.

Compromete-se a fazer uma auditoria ampla no início do mandato.

1. Candidatura e Motivação

  • Candidata-se para trazer uma nova liderança e cultura de vitória ao Benfica.

  • A candidatura não é contra Rui Costa, mas sim uma proposta de futuro.

  • Afirma estar preparado para vencer mesmo que Rui Costa avance.

  • Justifica a ausência em 2021 por motivos pessoais e profissionais.

2. Projeto Desportivo

  • Baseado em quatro eixos: projeto desportivo, identidade, competência e pessoas.

  • Nomeará um diretor desportivo com conhecimento do Benfica, do futebol português e internacional.

  • Dá importância ao scouting, análise de dados, gabinete médico e comunicação.

  • Quer uma cultura de “formar para vencer, não para vender”.

  • Defende incentivos financeiros para manter jovens talentos (exemplo: João Neves).

  • Ruben Amorim é bem-vindo no futuro; Sérgio Conceição, excluído

3. Formação e Academias

  • Propõe recompensar quem promove jogadores da formação à equipa principal.

  • Apoia a criação de academias internacionais e um polo no norte do país.

  • Quer expandir as escolas do Benfica através de franchising, nacional e internacionalmente.

4. Sustentabilidade Financeira

  • Identifica um desequilíbrio entre receitas correntes e despesas.

  • Propõe:

    • Aumentar receitas de dia de jogo (hospitalidade, fan zones, etc.).

    • Melhorar o merchandising e conteúdos digitais.

    • Renegociar com a Adidas (Benfica está “na terceira divisão” da marca).

    • Expandir presença nas redes sociais.

    • Exportar o modelo das escolas Benfica para o estrangeiro.

  • Critica o aumento exagerado dos fornecimentos e serviços externos (FS).

5. Transparência e Gestão

  • Promete auditoria aos últimos 10 anos de gestão.

  • Vai criar um portal de transparência com:

    • Informações financeiras acessíveis e claras.

    • Remunerações e critérios de bónus dos dirigentes.

    • Transferências, comissões e intermediários.

    • Relatório de execução do programa eleitoral.

6. Modalidades

  • Nomeará um vice-presidente a tempo inteiro para as modalidades.

  • Exige transparência nos custos por modalidade.

  • Quer equipas para ganhar, não apenas competir.

7. Relações com Rivais e Liga

  • Defende relações institucionais cordiais mas com firmeza na defesa do clube.

  • Critica o apoio a Pedro Proença.

  • Benfica deve liderar o debate sobre a centralização dos direitos televisivos.

  • Propõe reformas na arbitragem, disciplina e divulgação dos áudios do VAR.

8. Claques e Adeptos

  • Apoia a grande maioria dos adeptos que seguem e apoiam o clube.

  • Não tolerará comportamentos que prejudiquem o Benfica.

9. Associativismo

Propõe cinco medidas:

  • Vice-presidente dedicado ao associativismo.

  • Criação da figura de provedor do sócio.

  • Digitalização das Casas do Benfica.

  • Comunicação personalizada com os sócios.

  • Melhor conhecimento do perfil dos sócios.

10. Posicionamento Político no Clube

  • Assume-se livre de interesses e de grupos.

  • Desafia Luís Filipe Vieira a assumir se será candidato.

  • Aberto a debates com todos os candidatos.

1. Avaliação do mandato de Rui Costa

  • Crítica severa à gestão desportiva, financeira e institucional.

  • Necessidade de mudança com uma nova equipa, visão estratégica e capacidade de execução.

2. Distanciamento de Vieira

  • Considera que Vieira não protegeu os interesses do Benfica no final do seu mandato.

  • Afirma que a sua candidatura não representa um regresso ao passado.

3. Modelo de gestão proposto

a) Pilar central: sucesso desportivo
  • Prioridade absoluta da sua estratégia.

  • Visa um clube financeiramente equilibrado, sem depender da venda de jogadores.

b) Organização e estrutura
  • Criação de uma direção-geral para o futebol.

  • Integração de scouting, performance, comunicação e medicina sob liderança única.

c) Identidade e cultura de vitória
  • Recuperar a ambição e exigência perdidas.

  • Crítica ao “aburguesamento nas derrotas”.

4. Formação e retenção de talentos

  • Aposta forte no Seixal e na mentalização desde cedo.

  • Objetivo: manter jogadores da formação 2 a 3 épocas no plantel principal.

  • Defende manter equipa B e Sub-23, essenciais para rodar e preparar jogadores.

5. Plantel e scouting

  • Não impõe quotas fixas de jogadores da formação.

  • Quer um scouting profissional e alinhado com treinador e diretor desportivo.

  • Dá importância ao perfil e motivação dos jogadores, não apenas ao talento.

6. Finanças e sustentabilidade

a) Diagnóstico financeiro negativo
  • Despesas com Fornecimentos e Serviços Externos cresceram de 55M€ para 90M€.

  • Dívida líquida aumentou cerca de 100M€.

  • Capitais próprios em queda.

b) Estratégia sem vendas obrigatórias
  • Quer inverter saldo negativo de -20M€/ano para +30 a +35M€/ano com:

    • Aumento das receitas de jogo.

    • Expansão das receitas comerciais (merchandising, conteúdos, patrocínios).

7. Receitas: propostas concretas

  • Criar zona de entretenimento e convívio no Estádio da Luz.

  • Reforçar receitas corporate e hospitality, não pelos Red Pass.

  • Criar a Benfica Media House com conteúdos de qualidade e streaming.

  • Expandir escolas do Benfica no estrangeiro com ligação às Casas do Benfica.

  • Apostar no crescimento digital e redes sociais.

8. Centralização dos direitos televisivos

  • Benfica deve liderar, não sair do processo.

  • Quer discutir o modelo com o Governo e abrir o mercado à concorrência.

  • Critica inação da Liga e defende reformulação do produto “futebol português”.

  • Não aceita que o Benfica receba menos do que recebe atualmente

9. Modalidades e ecletismo

  • Vai manter todas as modalidades masculinas e femininas.

  • Quer mais ambição, transparência e organização.

  • Terá um vice-presidente a tempo inteiro dedicado às modalidades.

  • Defende orçamentos claros e responsabilização por secção.

10. Política de custos e cortes

  • Garante que não vai cortar no futebol.

  • Cortes virão de:

    • Fornecimentos e serviços externos (meta: -15%).

    • Auditoria forense para identificar abusos e oportunidades.

  • Criação de um Portal de Transparência com:

    • Informação financeira acessível.

    • Remunerações dos órgãos sociais.

    • Comissões de transferências.

    • Relatório de execução do programa eleitoral.

11. Política salarial e comissões

  • Quer equilíbrio e justiça salarial (ex: João Neves mal pago vs. suplentes caros).

  • Defende política transparente e negociada com empresários.

  • O teto salarial pode ser positivo, mas mais importante é haver uma estratégia.

12. Dívida e investidores

  • Objetivo: reduzir dívida bancária para ~100M€ em 3 anos.

  • Aceita investidores minoritários desde que estratégicos, mas SLB manterá sempre maioria da SAD.

  • Teria preferido comprar ações a investidores atuais para depois selecionar parceiros com valor.

13. Champions e sustentabilidade

  • O projeto é viável mesmo sem entrada na fase de grupos da Champions.

  • Está preparado com CFO e equipa sólida, mesmo sem receitas de 50–70M€.

14. Medidas do sucesso

  • Em Portugal: ganhar mais campeonatos do que os rivais juntos.

  • Na Europa: chegar aos quartos de final da Champions regularmente.

15. Campanha atual vs 2020

  • Começou mais cedo, está mais preparado.

  • Fez reuniões com clubes e ligas internacionais (EUA, Premier League).

  • Tem soluções concretas e adaptadas às melhores práticas globais.

16. Contratações sonantes?

  • Não fará anúncios populistas de contratações.

  • Considera esse tipo de campanha “coisa do passado”.

1. Motivação para a candidatura

  • Preparou a candidatura desde o final de 2023.

  • Diz que seria candidato mesmo que a bola do Pavlidis tivesse entrado.

  • Candidatura estruturada, com projeto e equipa prontos.

  • Considera que Rui Costa falhou institucional, financeira e desportivamente.

  • Assume erro em 2020 por não ter agradecido publicamente aos apoiantes após a derrota.

2. Financiamento da campanha

  • Financiada por ele e pela mulher, tal como em 2020.

  • Rejeita apoio de grupos externos ou investidores.

  • Destaca o apoio familiar como estruturante da candidatura.

3. Gestão desportiva

a. Modelo de futebol
  • Modelo com:

    • Pressão alta.

    • Posse de bola.

    • Ataque organizado.

    • Letalidade nas transições.

  • Treinador deve adaptar-se à filosofia do clube, não o contrário.

  • Criação de uma estrutura com Diretor Geral no topo da pirâmide:

    • Com reporte direto da Formação, Direção Desportiva e Futebol Feminino.

  • Prioriza estabilidade: recusa “revoluções” de plantel todos os anos.

b. Formação e scouting
  • Formação com papel central:

    • Quer que os jovens subam mais cedo à A.

    • Criação de um “protocolo de progressão” claro.

  • Scouting:

    • Valorização de ferramentas tecnológicas (ex: inteligência artificial).

    • Mas scouting ao vivo continua essencial — “nada substitui ver ao vivo”.

  • Exemplo negativo: João Neves tapado até surgir por necessidade.

c. Relação com agentes
  • Relação transparente e igualitária com todos.

  • Não exclui ninguém (nem Jorge Mendes), mas impõe regras.

  • Portal de transparência com todas as comissões publicadas.

  • Diz estar preparado para negociar, com experiência em contratos na China, América do Sul e Europa.

4. Gestão financeira

  • Críticas a Rui Costa:

    • Aumento do passivo e da folha salarial.

    • Vendas de jogadores como única forma de equilibrar contas.

    • Exemplos: 80 milhões gastos em jogadores que já saíram.

  • Propostas para maior sustentabilidade:

    • Redução da dependência do mercado de transferências.

    • Planeamento rigoroso e estratégia a médio/longo prazo.

    • Melhor comunicação dos relatórios e contas para os sócios:

      • Simplificação dos documentos financeiros.

      • Divulgação das remunerações dos órgãos sociais.

      • Relatório de execução do programa eleitoral.

5. Propostas para os sócios

  • Alargamento do voto físico aos núcleos.

  • Programa “Benfica 360”:

    • Participação mais ativa dos sócios nas decisões do clube.

    • Espaços de escuta, debate e envolvimento contínuo.

  • Conhecer melhor os sócios com ferramentas de CRM:

    • Comunicações personalizadas, baseadas nos hábitos e preferências de cada sócio.

  • Aposta no associativismo como força identitária:

    • Valorização das Assembleias Gerais.

    • Ligação constante e direta com a base de apoio.

6. Centralização dos direitos televisivos

É favorável, com condições:

  • Defende modelo negociado, mas com salvaguarda dos interesses do Benfica.

  • Benfica gera a maior fatia de receitas do futebol português.

  • Opõe-se à “subserviência” à Liga e a Pedro Proença.

  • Votou contra a forma como foi conduzido o processo.

7. Modalidades

  • Defende continuidade e valorização das modalidades.

  • Críticas à não concretização da “Cidade das Modalidades”, prometida por Rui Costa há 4 anos.

  • Defende investimento com planeamento e realismo.

8. Comunicação e transparência

  • Quer transformar a forma como o clube comunica com os sócios.

  • Defende:

    • Relatórios periódicos sobre finanças e execução do programa.

    • Divulgação transparente de comissões e contratos.

    • Debate interno antes de comunicar externamente.

9. Relação com Rui Costa

  • Respeito institucional como ex-presidente e ex-jogador.

  • Mas considera que falhou na liderança do clube enquanto presidente.

  • Rejeita críticas pessoais: “Criticar o presidente não é criticar o Benfica”.

10. Participação cívica e crítica interna

  • Defende que:

    • O presidente deve estar sujeito a críticas.

    • Criticar Rui Costa não é criticar o Benfica.

  • Recusa ataques pessoais:

    • Condena críticas pessoais feitas por Vieira a Rui Costa em AG.

    • Quer críticas construtivas, dentro da “casa benfiquista”.

11. Proximidade com os adeptos

  • Criação de uma Casa do Sócio em Lisboa, como espaço de convívio e encontro dos benfiquistas e das Casas do Benfica.

  • Aproximação simbólica e física da equipa aos adeptos:

    • O autocarro da equipa deve passar junto dos sócios em todos os jogos.

    • Jogadores devem ter contacto direto com os adeptos — “high-fives”, interação, presença real.

  • Crítica ao distanciamento atual: medidas só começaram agora, em véspera de eleições.

12. Identidade e cultura de vitória

  • Criação de um “protocolo de benfiquismo” para novos jogadores:

    • Devem conhecer a história do clube, referências como Eusébio, Valdo, etc.

    • Exemplo: jogadores que não reconheceram Valdo — “é inaceitável”.

  • Estabilidade do plantel:

    • Contra as “revoluções” no início de época.

    • 50 jogadores contratados no mandato atual, muitos sem permanecerem — é prejudicial à cultura e identidade.

13. Comunicação institucional

  • Comunicação atual é desorganizada e incoerente:

    • Falta de voz em momentos decisivos (ex. declarações do presidente do FC Porto em fevereiro).

    • Presidente deve saber quando e como falar, com coragem e clareza.

  • Propostas:

    • Nomeação de um Diretor de Comunicação com estratégia integrada (interno, redes sociais, institucional).

    • Definição de protocolo claro: quando fala o presidente, quando fala o diretor.

    • Comunicação como um “mosaico”: todos comunicam, incluindo jogadores e comportamentos em campo.

14. Respeito pelo contraditório

  • Recusa fazer ataques pessoais — distingue crítica à gestão de crítica pessoal.

  • Exemplo: condena ataques pessoais de Vieira a Rui Costa.

  • Quer um Benfica onde os sócios possam criticar sem serem desvalorizados.

15. Transparência e relação com a CMVM

  • Crítica à gestão da relação da SAD com a CMVM:

    • Declarações dúbias, falta de rigor na comunicação ao mercado.

    • Quer credibilizar a Benfica SAD e garantir confiança dos investidores.

16. Relação com os agentes

  • Não exclui ninguém (nem Jorge Mendes), mas exige:

    • Igualdade de tratamento para todos.

    • Portal de transparência com comissões publicadas.

  • Diz estar preparado para negociar com firmeza — menciona experiência internacional em contratos difíceis (ex. na China).

17. Exemplo pessoal e ligação afetiva

  • Sócio nº 5001 desde 1972, com ligação familiar e emocional profunda ao clube.

  • Conta episódios da infância e da juventude no antigo Estádio da Luz.

  • Refere “evangelização benfiquista”: exemplo de um estudante argentino que acolheu e se tornou fanático pelo Benfica.

18. Adaptação de boas ideias

  • Não tem problema em adotar boas ideias de outras candidaturas.

  • Dá crédito quando o faz.

  • Defende o “Steel Shamelessly Award”: aproveitar boas práticas para o bem do clube.

19. Calendário, visibilidade e reação aos rumores

  • Explica ausência entre 2021 e 2025:

    • Deu tempo a Rui Costa para exercer o mandato.

    • Só agora sente que há condições para regressar.

  • Desmente que tenha evitado entrevistas ou debates — houve apenas questões de agenda.

  • Defende que cada candidatura deve apresentar o seu plano no seu tempo.

Queres ajudar o João Noronha Lopes?

HÁ MOMENTOS NA VIDA DO BENFICA EM QUE NÃO CHEGA APENAS SENTIR.

É preciso agir. Este é um desses momentos.